Na Bahia a introdução do Karatê - Do deu-se também devido a imigração japonesa, chegando na década de 60 com o engenheiro civil Masahiro Saito, mestre de Judô, com conhecimento de Karatê - Do seguido também de outros membros da colônia Japonesa, a saber: Koji Takamatsu Engº. Agrônomo do estilo Wadô-Ryu e 2º Dan de Judô, Tanaka praticante do Estilo Shori-Ryu, Yoshiro Onoka 2º Dan de karatê, tendo a maioria desses mestres tido uma breve passagem no Karatê – Do baiano.
No final do ano de 1961, O Prof. Eisuke Oishi chegou à Bahia, indicado pelo amigo Yoshiro Onoka, que havia retornado a São Paulo, vindo a residir na casa do Mestre Masahiro Saito. Oishi que foi indicado para ensinar karatê no Acrópole pelo Dr. Ângelo Decânio apresentado pelo Mestre de Judô Kazuo Yoshida, não aceitando ficar na Academia. Foi apresentado para ensinar karatê no ginásio Acrópole.
Em 1962 quando da notícia das aulas de Karatê-Do ministrada pelo professor Oishi, se espalhou pela cidade, alguns alunos começaram a surgir e a se destacar, sendo eles: Ivo Rangel e Denílson Caribe, sendo este último o precursor, idealizador, organizador e o primeiro Faixa Preta da Bahia, alcançando o 4º Dan de Karatê - Do Shotokan, tendo a sua vida ceifada prematuramente, por uma fatalidade, no dia 23 de Outubro de 1985. Foi homenageado “post mortem” com o título de “Patrono do Karatê Brasileiro”.
O karatê-dô continuou com o seu desenvolvimento no estado da Bahia com vários Faixas Preta, tendo como principal liderança o professor Ivo Rangel, levando essa nobre arte para os diversos bairros da capital, as longínquas cidades do Interior, para as Escolas Particulares e Públicas (nesta última, em 24 de outubro de 2000, conseguindo a inserção da disciplina Karatê-Dô na grade curricular da Secretaria de Educação do Estado da Bahia), para as Associações Esportivas, Clubes Sociais, para a Universidade, destacando-se na Imprensa escrita, falada, e televisada.